Premiação - 3ª Maratona Agostiniana de Redação
No dia 21 de agosto, foi realizada a cerimônia de premiação da 3ª Maratona Agostiniana de Redação do Ensino Fundamental e Médio com a publicação e a entrega aos premiados de um livro com uma coletânea de textos, que é o resultado da terceira edição de um concurso interno de redação das 4 Unidades do Colégio Santo Agostinho e da Escola Profissionalizante Santo Agostinho. O projeto visou incentivar a escrita de textos de excelência acadêmica que discutissem o tema do Mês Agostiniano – “Conviver: caminho para a construção de redes” –, além de despertar, nos estudantes, o interesse por assuntos sensíveis à sociedade.
No livro, reunimos sessenta textos – elaborados por estudantes de diferentes unidades – a partir da seleção daqueles que atingiram grau de excelência, com base na nota obtida no concurso. Com isso, objetivamos mostrar a compreensão de seus autores sobre a temática proposta e o envolvimento de ações individuais e coletivas para a melhoria da vida em sociedade.
A Maratona e a obra foram organizadas em 5 categorias, cada uma com um recorte temático estabelecido pela equipe de organização da 3ª Maratona Agostiniana de Redação.
• Categoria 1 (6º ano): conto fantástico.
Os estudantes do 6º ano foram desafiados a escrever um conto fantástico que apresentasse uma narrativa sobre como a convivência foi fundamental para que três jovens vizinhos, transportados para outra dimensão após ficarem presos em um elevador, conseguissem sair dela a partir do esforço e do trabalho em equipe.
• Categoria 2 (7º e 8º anos): conto de aventura.
Os alunos do 7º e do 8º ano, incluídos na mesma categoria, foram desafiados a escrever um conto de aventura. Para o 7º ano, a solicitação foi a elaboração de uma história capaz de narrar como a convivência modificou a primeira impressão de um rapaz sobre uma pesquisadora, com quem foi enviado a uma expedição.
Para o 8º ano, os contos de aventura deveriam apresentar o que foi vivenciado por dois jovens que decidiram conhecer uma tribo indígena, cujas lideranças eram mulheres.
Os textos deveriam demonstrar o conflito na convivência com as personalidades de diferentes culturas e os aprendizados transmitidos pelas líderes indígenas.
• Categoria 3 (9º ano): artigo de opinião.
Os estudantes do 9º ano foram desafiados a se imaginarem como um articulista do jornal do Colégio Santo Agostinho e foram convidados a escrever um artigo de opinião sobre o tema “Persistência materna na busca por uma convivência inclusiva para seus filhos com deficiência”. Para isso, deveriam utilizar argumentos convincentes e persuasivos, considerando o impacto positivo da persistência da luta de mães na vida de seus filhos com deficiência, na transformação de políticas públicas e na conscientização social, bem como os problemas vividos por elas nesse processo.
• Categoria 4 (1ª e 2ª séries): dissertativo-argumentativo (modelo Enem).
Os alunos da 1ª e da 2ª série foram desafiados a produzirem um texto dissertativo-argumentativo, com uma proposta de intervenção que respeitasse os direitos humanos, a partir da leitura de textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação. Para a 1ª série, a frase temática proposta foi “A importância da tolerância e da boa convivência escolar como formas de combate ao bullying”. Já a 2ª série desenvolveu o texto a partir do tema “A convivência entre homem e meio ambiente: desafios para conciliar preservação ambiental e desenvolvimento social”. Os estudantes deveriam demonstrar habilidades de seleção, organização e relação entre as ideias para convencer o leitor de seu posicionamento sobre a temática.
• Categoria 5 (3ª série): dissertativo-argumentativo (modelo Enem).
Os estudantes da 3ª série foram desafiados a produzirem textos dissertativo-argumentativos escritos no modelo Enem, isto é, na modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “A importância da boa convivência e das conexões sociais para a promoção do desenvolvimento harmônico das comunidades”, apresentando uma proposta de intervenção que respeitasse os direitos humanos. Além disso, os alunos, para a escrita de seus textos, deveriam selecionar, organizar e relacionar, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seus pontos de vista.
A relevância da coletânea está na materialização de textos que, produzidos com fins didáticos, estão sendo publicados em forma de livro. A proposta de realização do concurso envolvendo produções textuais provocou interesse nos estudantes, principalmente por se tornarem protagonistas na apresentação de uma escrita literária pautada em uma linguagem conotativa, no caso do Ensino Fundamental, e em uma escrita argumentativa crítica, no caso do Ensino Médio, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades de produção de textos conforme seu estágio escolar.
A realização da Maratona de Redação foi uma importante oportunidade para os alunos desenvolverem suas habilidades de escrita, expressão e argumentação, além de promover a interação entre as diferentes séries e incentivar a reflexão sobre temas relevantes. Os resultados deste trabalho são importantes, portanto, não só para os professores, mas também para o estudante que, como autor, pretende, por meio de sua escrita, interagir com o leitor a partir de temas correntes em nosso meio social. O material apresenta as redações finalistas, quais sejam, os melhores contos fantásticos, contos de aventura, artigos de opinião e textos dissertativo-argumentativos.
Na obra o nosso Prior Provincial, Frei Luiz Antônio Pinheiro, OSA escreve no Prefácio: “Parabenizo a iniciativa da ‘Terceira Maratona Agostiniana de Redação’ e, sobretudo, os nossos jovens escritores, que, com sua criatividade, perspicácia, espírito crítico, análise inteligente e excelente expressão escrita, brindam-nos com estes textos. Encontram-se, assim, nas pegadas do grande Agostinho de Hipona, transmitindo ao nosso tempo e, quem sabe, a tempos futuros, a capacidade de ampliar novos horizontes de compreensão, com o poder da escrita e da palavra. Ao lermos suas produções, eles dialogam conosco, leitores e leitoras, e, juntos, construímos mais um ‘caminho para construção de redes’, sonhamos com novas possibilidades, encontramos pistas para um bem-viver, conviver!”.